O carro foi encontrado a quase 3 km da divisa entre Bahia e Espírito Santo
O carro dos cinco estudantes universitários
capixabas desaparecidos foi localizado no início da noite desta
terça-feira (24) às margens do rio Mucuri, na cidade de Mucuri, Bahia. O
corpo de um dos jovens foi encontrado do lado de fora do veículo. A
informação foi confirmada pelo tenente coronel Ivanildo Silva, do
batalhão especial da Mata Atlântica, ao jornal Record Bahia. Os
estudantes estavam desaparecidos há quatro dias.
"A partir desse momento a área está isolada, nós
vamos fazer o resgate. E a partir daí é que a polícia técnica vai
avaliar se houve um acidente ou não", disse o tenente coronel. Segundo o
tenente, ainda, o corpo de um dos jovens já foi identificado - ele foi
jogado para fora do carro - e os outros devem estar no rio e serão
resgatados. O veículo é um Punto com placa OBC-9685.
Os familiares dos jovens já foram avisados. O carro
foi encontrado a quase 3 km da divisa entre Bahia e Espírito Santo.
Segundo a delegacia de Mucuri, o carro está debaixo de uma ponte que
passa sobre o rio da cidade. Pessoas que passaram no local sentiram um
mau cheiro vindo da região e chamaram a polícia.
Tanto a Polícia Civil da Bahia quanto a do Espírito
Santo não confirmam oficialmente a informação. Segundo a assessoria de
comunicação da Secretaria de Segurança Pública (SSP) do Espírito Santo,
uma equipe policial do estado se deslocou para Mucuri depois de saber da
informação para checar o fato.
Bahia
e Espírito Santo disponibilizaram um helicóptero para ajudar nas
buscas no percurso que os jovens teriam realizado, desde São Mateus até
o município de Prado, no extremo sul da Bahia.
Na manhã desta terça (24), a SSP-ES chegou a afirmar que um carro semelhante ao dos universitários teria sido encontrado na BR-418,
na Bahia, com cinco vítimas fatais, mas a informação foi desmentida
pelo delegado Danilo Bahiense, que sobrevoou a região e não localizou o
suposto veículo. O carro, segundo a assessoria da SSP-ES, teria
despencado em uma região montanhosa de difícil acesso.
Durante a tarde, outro boato movimentou uma equipe da Polícia Militar especializada em trabalhos na Mata Atlântica da Polícia Militar. Eles foram deslocados para um córrego na divisa entre a Bahia e Minas Gerais, onde teria sido registrado o sinal do celular de um dos jovens desaparecidos. Após algumas horas de buscas na região, nada foi encontrado.
Durante a tarde, outro boato movimentou uma equipe da Polícia Militar especializada em trabalhos na Mata Atlântica da Polícia Militar. Eles foram deslocados para um córrego na divisa entre a Bahia e Minas Gerais, onde teria sido registrado o sinal do celular de um dos jovens desaparecidos. Após algumas horas de buscas na região, nada foi encontrado.
A polícia chegou a ser deslocada para a região para verificar se os supostos corpos encontrados eram dos cinco universitários do Espírito Santo que estavam desaparecidos. No
local, o delegado Danilo Bahiense, do Espírito Santo, não encontrou
nenhum tipo de veículo ou pessoas vítimas de acidente. Dois
helicópteros, da Bahia e do Espírito Santo, continuaram sobrevoando a
região para mapear as ocorrências e descartar a hipótese de acidentes
com vítimas fatais.
Entenda o caso
Izadora Ribeiro, Marllonn Amaral, Amanda Oliveira, Rosaflor Oliveira e André Galão viajavam em um carro modelo Punto, placa ODC-6985, para comemorar o aniversário da mãe de Izadora, que mora em Prado. Até a manhã desta terça-feira (23), eles não haviam sido encontrados.
Entenda o caso
Izadora Ribeiro, Marllonn Amaral, Amanda Oliveira, Rosaflor Oliveira e André Galão viajavam em um carro modelo Punto, placa ODC-6985, para comemorar o aniversário da mãe de Izadora, que mora em Prado. Até a manhã desta terça-feira (23), eles não haviam sido encontrados.
Segundo o delegado Walter Barcelos, os celulares dos
cinco jovens pararam de funcionar quase simultaneamente. "Eles saíram
do Espírito Santo por volta das 19h e, por volta das 21h, os celulares
apagaram ao mesmo tempo perto do município de Pedro Canário, na divisa
com a Bahia", disse o delegado ao CORREIO. A viagem deveria durar
aproximadamente três horas.
Com a demora dos jovens, os pais da Izadora fizeram o
trajeto contrário da viagem à procura de acidente. Como não
encontraram, procuraram a polícia em São Mateus para informar o
desaparecimento. "Se eles fossem mudar o trajeto iriam avisar a gente",
disse Doralize Ribeiro, mãe de Izadora.
As buscas são coordenadas pela Polícia Civil de São
Mateus, onde estão os pais do jovem, e pela Delegacia de Pessoas
Desaparecidas pelo telefone (27) 3137-9065 ou pelo disque-denúncia 181.
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